30 de dez. de 2008

Negativa de Naturalização

Bem, outro documento necessário é a negativa de naturalização que é fornecida pelo Ministério da Justiça.

Os documentos que precisa para fazer o requerimento:
* cópia da carteira de identidade do requerente;
* cópia da certidão de nascimento do requerido;
* cópia da certidão de casamento do requerido;
* cópia da certidão de óbito do requerido;
* cópia de comprovante de residência;
* caso possua, anexar algum documento de identidade do requerido, como RG (Registro Geral) ou RE (Registro de Estrangeiros) ou RNE (Registro Nacional de Estrangeiros) ou carteira modelo 19.

Os documentos devem ser levados ou enviado por carta registrada ao Ministério da Justiça:
Ministério da Justiça
Departamento de Estrangeiros
Divisão de Nacionalidade e Naturalização
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, sala 313
CEP: 70064-901 Brasília – DF

Esse serviço é gratuito, mas não é feito pela internet.
As cópias devem ser legíveis e não precisam ser autenticadas.
Não há previsão para a busca.

Arquivo Nacional - Chegaram os documentos

Hoje chegou os documentos que havia solicitado ao Arquivo Nacional.
No dia 16/12 recebi um e-mail confirmando minha solicitação e a localização dos documentos. Isso foi 22 dias após eu ter preenchido, no site, o formulário de pedido. Vem uma mensagem do que foi localizados, número de pedido e a GRU (Guia Recolhimento da União) para você pagar. Eu pedi 2 folhas, então o valor foi referente ao xerox e à carta registrada. Mas não se assustem custou apenas R$4,50. Os documentos já estão autenticados.
Embora um pouco demorado (uns 30 dias) o serviço é bem eficiente e prático.
Os documentos que pedi são os referente ao registro de estrangeiros, serão bem úteis pois dizem a data da chegada, o porto e o nome do navio. Assim conseguirei ir atrás do resto das informações que preciso.
Vamos ver a evolução do processo então!

18 de nov. de 2008

Para pesquisar

Recebi esse e-mail do Silvio Renato Rangel Silveira, através da lista de discussão sobre genealogia...
Bem interessante, vou pesquisar mais a respeito.

"Cara Lígia,

No período de 1930 a 1932 vieram para o Brasil os menonitas, que
fugiram da Rússia, passando antes alguns meses na Alemanha antes de vir
para o Brasil. Consta que vieram com apoio do Governo Alemão, da Cruz
Vermelha GErmânica e com apoio dos menonitas holandeses. Eles chegaram
no Rio de Janeiro, na Ilha das Flores, vieram de navio para ITAJAÍ/SC,
e depois foram para Blumenau.

Não sei se o período corresponde ao ano em que seu ancestral teria
vindo ao Brasil da Alemanha. Mas talvez valha uma pesquisa se ele não
acompanhou este imigrantes.

Silvio Renato Rangel Silveira"


Também me avisaram que eles fundaram a cidade de Witmarsun em Santa Catarina.

3 de nov. de 2008

Atendimento a Distância - Arquivo Nacional

Bem, estou usando o serviço de atendimento a distância do Arquivo Nacional. Enviei lá pelo dia 25 ou 26 a solicitação. E recebi a resposta dia 28/10.
Estava achando estranho não ter tido nenhuma confirmação, sei lá se tinha funcionado o formulário.

AH, isso, preenchi o formulário do site para solicitar a pesquisa. Tem que mandar bem certinho os dados do documento: datas, nomes e variações de nomes.

Bem, o e-mail que recebi parece ser uma resposta automática. Diz que á preciso estar ciente que a resposta não é imediata. Eles vão cadastrar minha solicitação, e fazer a pesquisa para ver se possuem os documentos que solicitei. Ao achar o documento eles enviam um e-mail com a confirmação e o orçamento da reprodução.

Aí eu pago e eles enviam por correio. Parece bem simples.

A única coisa chata é que eu li todo o site do Arquivo Nacional, e fiquei com umas dúvidas, aí fiz uma pergunta pelo e-mail. Me responderam exatamente o q estava no site, ou seja, continuei sem entender. Isso já aconteceu em outros órgãos do tipo. Um saco! Mas tudo bem...

Aguardem novas informações sobre a espera por um retorno...
e cruzem os dedos para que eles tenham os documentos que preciso.

31 de out. de 2008

Midia social a serviço da genealogia

Bem, como não sabia nada sobre minha família, usei muito as redes sociais.

Comecei pelo Orkut, digitando meu sobrenome no campo de busca e mandando uma mensagem para as pessoas com o mesmo sobrenome sobre quem elas eram, etc. Embora alguns não tenham me respondido até hoje, outros foram bem interessantes, e estamos conversando sobre o processo.
O problema é que no orkut só tem brasileiro. Então é preciso usar outras redes para tentar descobrir pessoas de outros lugares. Da Alemanha por exemplo. Ah, tem um detalhe, meu sobrenome não é muito comum, então fica mais fácil, aparecem só 1/2 dúzia de perfis com o mesmo sobrenome. Agora se seu sobrenome é Schneideer, isso será um pouco inviável.

Bem, também entrei no Facebook, é uma rede social tipo orkut, mas não tão difundida no Brasil e muito usada em outros países. Assim consegui encontrar pessoas com o mesmo sobrenome que o meu no Canadá, na Alemanha e nos Estados Unidos. Foi bem interessante, troco várias mensagens com essas pessoas.
Há inclusive bastante pessoas com o meu sobrenome na Rússia, foram imigrantes que saíram da Alemanha e foram para lá. Até especulei que meu bisavô queria fugir para a Rússia também, mas embarcou no navio errado... mas é só imaginação, não sei nada a respeito.

Com algumas pessoas ainda converso e várias foram bem acessíveis, me deram algumas informações e contatos. Outras, como eu, não sabiam nada.

Bem, por enquanto foram só essas as redes que entrei que são úteis para se descobrir pessoas ou parentes de longe. Qualquer outra fonte posto aqui.

Obs: Não esqueça de falar em Inglês, se não você vai receber uma tremenda Interrogação como resposta? HEIN????
Ah, entrei em contato com uam pessoa em Inglês, dizendo que eu era brasileira e ela me respondeu em espanhol :) Tem isso também...mas é bem engraçado.

28 de out. de 2008

Family Search.org

Bem, achei neste site: FamilySearch um esquema de pesquisar genealogia. É um cadastro da Igrejas de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou Mormons como também são conhecidos.

Eles tem a maior biblioteca genealógica do mundo em Salt Lake City, Utah, US. Nesta biblioteca se encontra registros de nascimento, óbito e casamento e a consulta é aberta ao público e gratuita. o www.familysearch.org é o banco de dados deles.

A Info também divulgou o lançamento do serviço.

A explicação por esse trabalho tão forte em genealogia tem cunho religioso (óbvio), a crença é de que os mortos devem ser batizados para serem salvos e isso pode ser feito através de algum descendente vivo. É semelhante à "comunhão dos santos" dos católicos, porém esta é menos metódica, não exigindo todo o trabalho de pesquisa. Não vou falar mais sobre isso pois não dá para falar do que não se conhece, mas tem um texto interessante publicado pelo Rubem Queiroz Cobra. Está bem no fim da página. O texto fala que os arquivos genealógicos são tão importantes que ficam guardados em um espaço blindado que resiste até a ataques nucleares. Para ver a importância do material!

Bem, não consegui encontrar o que me interessava no site da FamilySearch, mas tem bastante material. Vale a pena pesquisar.

Projeto Imigrantes

O site Projeto Imigrantes oferece um serviço de pesquisa por sobrenome que oferece até 15 itens sobre os integrantes do sobrenome. Custa R$50,00 a lista dá para pesquisar somente se existem as informações no banco de dados deles.

Fiz uma consulta, vou ver o resultado.

Eles também oferecem o Histórico do Sobrenome e Brasões de Famílias, mas isso não é muito interessante para o processo de cidadania, é mais por curiosidade, é um pouco carinho o serviço inclusive.

Neste link eles dão orientação ao processo de cidadania. As vantagesn citadas para quem obtém a dupla cidadania é a possibilidade de morar na comunidade Européia, facilidade nos check-in, e transitar livremente pelos países Europeus e trabalhar legalmente lá. O que é muito interessante.

Um pouco de história, fiz um resumo, mas vale a pena ler o texto na íntegra no link.

A colonização por imigrantes começou com a abertura dos Portos em 1808 e com a independência do Brasil em... (Você lembra dessa data?) 1822.
Os primeiros imigrantes (fora os negros cuja história e propósito infelizmente foi bem diferente) eram Alemães e vieram para o Rio Grande do Sul, por volta de 1824. O governo ofereceu a eles lotes de terra, para que construissem as colônias. Os Italianos chegaram por volta de 1870 no Rio Grande do Sul e na Itália. Em 1880 teve uma grande leva de imigração por diversos motivos.

A imigração em massa foi adotada para substituir o trabalho escravo, desta forma o governo ao invés de oferecer lotes de terra passou a trazer as pessaos para trabalhar. No Brasil estíma-se que 4,5 milhões de pessoas imigraram entre 1882 e 1934 (dentre eles o meu bisavô, como vou achar o nome dele no meio de todos esses (medo)). Um dos portos de entrada era o Porto de Santos, em São Paulo.
os imigrantes Alemães que vieram devido ao Programa de Imigração do Governo para o Rio Grande do Sul (por volta de 1824) chegaram no porto do RS, visto que vieram de barco até São Leopoldo onde iniciou a colonização Alemã. Porém os imigrantes que vieram mais tarde podem ter chegado por Santos, visto que em 1900 já havia transporte ferroviário. Não sei bem certo essa história, mas foi o que me explicaram no Museu Histórico.

Para saber mais sobre imigração Alemã no RS:

A colonização (Uma Alemoa gorda e simpática) chegou em 1924, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, pelo Rio dos Sinos, região conhecida hoje por Vale do Rio dos Sinos, que fica a 30minutos de Porto Alegre.
Durante todo o processo chegaram em torno de 250mil imigrantes (não todos juntos, um pouquinho por ano né, só tinha mato na região). A maior intensidade foi em 1920.
As colônias principais e que mais se desenvolveram foram: Blumenau, Joinville e Brusque (Santa Catarina) e São Leopoldo, Novo Hamburgo e Ijuí (Rio Grande do Sul).

Bem, essas informações foram tirados do site Projeto Imigrantes, consultem para ver o texto na íntegra, principalmente se estão buscando os documentos, para conseguir encaixar o "seu imigrante" no período histórico e saber o que ele veio fazer aqui!

Bem, foi isso que encontrei neste site. Vou ver se me dão os retornos sobre as listas do meu sobrenome. Depois publico uma avaliação.

Lista de desembarque

Lista de desembarque é um dos documentos necessários para encaminhar o processo de cidadania.

Nunca vi uma :(
Mas é a relação de nome dos passageiros dos navios que vieram para o Brasil (ou para qualquer outro lugar).
São organizaddas por dia, mês e ano. Nelas você vai encontrar o nome do imigrante (os passageiros são ordenados por ordem de chegada), pode constar também a nacionalidade e a naturalidade em alguns raros casos.

Você encontra esses documentos no Arquivo Nacional, do Rio de Janeiro (já fiz um post sobre isso).

Para solicitar você precisa saber:
- Nome completo do estrangeiro;
- Dia, mês, ano do desembarque ou o mês, ano e nome do vapor,
- porto em que ocorreu o desembarque.

E só, viu que fácil, não precisa nem foto colorida do pessoal desembarcando :)

A barbada é que tem um monte de listas na internet. Bem, é barbada para alguns, os imigrantes, principalmente Alemães que vieram no rograma de imigração do Governo Brasileiro, que é o pessoal que vei para o Rio Grande do Sul, mais precisamente São Leopoldo (minha cidade) em 1824 tem essas listas bem documentadas, mesmo porque essas pessoas receberam os lotes de terra do governo é bem mais fácil de localizar.

Já no meu caso que meu bisavô veio na cara e na coragem, está sendo difícil de achar seu nome nas listas. Mas vamos lá né, em algum navio ele deve ter embarcado, ele a mulher e algumas crianças que não foram poucas. Imaginem a confusão.

Pesquisem no Google pelo sobrenome, e palavras chaves como lista de desembarque, lista de passageiros, imigração alemã. Certamente virá um monte de páginas com as listas, aí é só pegar o local, a data e pedir o documento ao Arquivo Nacional.
Não tenho como postar as listas, mas a relação do pessoal que veio em 1824 certamente já está na rede. Será mais difícil se o "seu imigrante" não for desta época.

Ainda não tenho a que eu preciso, quando conseguir dou mais detalhes.

Onde conseguir documentos: Arquivo Nacional

O Arquivo Nacional fica no Rio de Janeiro, mas eles tem um sistema de busca on line.

Os serviços que eles prestam são:
- Emissão de certidões: onde eles retiram as informações contidas na certidão em forma de extrato;
- Transcrição Paleográfica: onde eles fazem a transcrição exata dos documentos com uma equipe especializada;
- Reprodução do acervo;
- Consulta aos acervos dos órgãos dos governos militares;
- Atendimento Presencial em Brasília;
- Atendimento presencial no Rio De Janeiro;
e, por fim,
- Atendimento a distância: que foi o que usei.

Os documentos que você pode encontrar pela pesquisa virtual:
- Listas de desembarque
- Carteira de identidade de estrangeiro
- Processos de naturalização

O que você precisa para solicitar os documentos:
Lista de desembarque:
Nome completo do estrangeiro, o dia, mês, ano do desembarque ou o mês, ano e nome
do vapor, bem como o porto em que ocorreu o desembarque

Carteira de Identidade de Estrangeiro
Nome completo do estrangeiro, a filiação e a cidade / estado em que o estrangeiro fez o registro no Brasil.

Processos de naturalização
Nome completo do estrangeiro, filiação, e, se possível, o ano do nascimento e do óbito.

O Arquivo Nacional não emite a negativa de naturalização, apenas localiza se há o processo. Os estrangeiros não eram obrigados a se naturalizarem, mas para o processo de cidadania é necessária a Negativa de Naturalização que se consegue no Ministério da Justiça.

O contato da Coordenação de Atendimento a Distância do Arquivo Nacional é:
Praça da República, 173 - Centro - RJ CEP 20211-350
Tel. (21) 2179-1257 Fax (21) 2179-1304
E-mail: consultas@arquivonacional.gov.br

Vou fazer minha solicitação agora, depois conto como foi o atendimento.

Minha história no Arquivo público

Depois de localizar alguns dos documentos em cartórios, fui ao Arquivo Público para ver se encontrava os que faltavam. Aproveitei para ver se existia no acervo os documentos que eu já havia encontrado, pois aí já fazia uma cópia simples, pois estou primeiro coletando as informações para ver se posso fazer a solicitação para depois ver certinho os documentos.

Então, numa semana enviei um e-mail com as datas certas de dois dos eventos e selecionando alguns livros de registro de óbito para pesquisar. Isso com uma semana de antecedência. É óbvio que no dia quase esqueci que tinha feito a reserva. Mas aos 45min do segundo tempo lembrei, e liguei para lá para garantir que que eles tinham separado os livros (visto que em uma semana as coisas mudam, e e-mails as vezes não funcionam). Mas me deram o ok que estava tudo separado.

Cheguei lá e perguntei como funcionava: Temos que deixar a bolsa nos armários e daí temos acesso à sala de pesquisa. Fui lá eu, bem sozinha, localizei meu nome e a pilha de livros que me dizia respeito. Esqueci de comentar, para um dos documentos eu não tinha a data, só o nome, neste caso fiz uma estimativa de quando o fato podia ter acontecido, o que me deu um intervalo de 10 anos. Logo, cheguei lá e havia uma pilhona de livros. Isso realmente me assustou.

Peguei o primeiro e comecei a folhear, página por página. Não achei nada, peguei o segundo... o terceiro... e nada.
Aí começou a doer o pescoço, e dar um certo pânico, principalmente porque lembrei da Lei de Murphy, e vi que aquele era apenas o terceiro livro...

Mas fui folheando, comecei nos mais recentes que eram digitados, quer dizer, datilografados (para ver como o mundo muda) e fui indo, vi que não era muito demorado embora eu tivesse muitos livros para ver.

Bem, acho q depois de uns 8 livros achei uma das certidões que eu queria. Foi bem interessante pois já estava desanimando, pensando que teria que voltar outro dia, que seria impossível, aí olho, e lá estava ela, no meio de um monte de ácaros, a certidão do meu Bisavô.

Depois precisava achar a da minha bisavó, esta eu tinha a data, mas o pessoal do arquivo não localizou pois ela estava com nome diferente. Isso é um problema, esses registros geralmente tem nomes diferentes, por exemplo, minha avó tem três nome, um em cada documento, em uma é Maria Paulina, noutro é Paula, e em um terceiro, Paulina. Fica complicado né?
O óbito dela foi em 1929, e a certidão foi preenchida manualmente, horrível de ler.

Aí, encontrei o documento e pedi para eles providenciarem a cópia, no dia seguinte pude ir buscar. Facinho, facinho, e nem lembrava mais do pânico daquela pilha de livros cheios de ácaros.

Mais detalhes sobre o Arquivo Público no post: Onde conseguir documentos: Arquivo Público

27 de out. de 2008

Onde conseguir documentos: Arquivo Público

O Arquivo Público do Rio Grande do Sul foi um verdadeiro achado.
Trata-se de um Órgão administrado pelo Governo do Estado, que é rápido e eficiente. E o atendimento é ótimo.

Bem, descobri na Internet (sabe-se lá em que site) que algumas pessoas encontravam documentos no Arquivo Público. Então tratei de descobrir o que é, para que serve e onde fica o do RS.

No Arquivo público podemos encontrar:
- Mensagens presidenciais, da assembléia Legislativa, balanços do governo, registro de posse dos funcionários do estado (isso não é muito importante pra gente);
- Documento relativos a personalidades e fatos históricos e geográficos (que também não é importante para nós);
- e por fim, o que eles chamam de Arquivo Forense, onde estão os registros de nascimento, casamento e óbito com data entre 1929 a 1975. As habilitações para casamento de 1980 a 1985, o que totaliza em torno de 8milhões de documentos.

Como funciona:

Você precisa saber o nome na pessoa, o local do fato (cidade, não cartório) e a data exata (dia, mês e ano). Tendo estas informações você pode ligar para o tele atendimento: 51 32863299 ou enviar um e-mail: tele-apers@sarh.rs.gov.br e solicitar que o documento seja separado para você.
Você liga, espera 40 minutos e liga novamente para ver se o documento foi localizado, se sim, eles fazem um xerox e autenticam a cópia para você e não cobram nada por isso.

- E se eu não tiver os dados completos?
Neste caso, você pode pedir para que os livros de registros sejam separados. Neste caso você mesmo fará a pesquisa. Deve-se determinar o fato e o local de registro, além do ano aproximado (quanto mais aproximado mais fácil de encontrar). A solicitação é feita de um dia para o outro, os livros são separados e se olha folha por folha, livro por livro. As certidões de óbito, nascimento e casamento são arquivadas por data (por isso as datas são importantes). Não são de todas as cidades que os documentos se encontram no Arquivo Público em Porto Alegre, deve-se ligar e questionar.
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Ah, quando eles te mostram uma pilha de livros você leva o maior susto e desanima, parece que vai ter que ficar dias enfurnado lá pesquisando, mas como é só folhear, vai rapidinho. Em duas horas consegui folhear uns 10 livros e achar 2 documentos, sendo que só um eu tinha a data exata do fato (e foi o mais difícil, pois era uma certidão manuscrita, aí não se entende nada daquelas letras cursivas de antigamente. Um horror).

Também é possível pesquisar documentos de casamento pelo site:
Sistema On Line de Pesquisa, No primeiro Campo você seleciona: Processo/HAbilitação para casamento, no segundo o cartório. E no terceiro o Arquivo Público. Daí preenche com o sobrenome que deve aparecer a lista de pessoas.

Site do Arquivo Público do Rio Grande do Sul
Rua Riachuelo, 1031, Centro de Porto Alegre.
O Atendimento é 10!

25 de out. de 2008

Onde conseguir documentos - Cartórios

Minha descendência é de 4ª geração, meu bisavô veio da Alemanha.
As certidões de nascimento, óbito e casamento nós encontramos nos cartórios das cidades onde os fatos aconteceram.

Eu comecei a procurar os documentos mais antigos primeiro, pois são os mais difíceis de conseguir.

Na verdade, se você preencher os requisitos para a solicitação de Nacionalidade, o próximo passo é conseguir a Negativa de Naturalização do Imigrante. Mas para isso você precisa de alguns dados que estão nas certidões, como datas e etc. Como eu não tinha data nenhuma parti primeiro atrás dos documentos do meu bisavô e avô. Os outros estão nos cartórios da cidade onde moro e são de pessoas vivas, o que é mais fácil.

Bem primeiro pedi para minha Avó os documentos que ela tinha. Ela me deu a certidão de casamento e de óbito de meu avô. Aí vi nas certidões as datas e preenchi na Árvore Genealógica. Depois vi em quais cartórios estão esses documentos e liguei para lá para descobrir se tinha os outros que eu precisava.

Para conseguir pesquisar no cartório você precisa do nome da pessoa, o tipo de certidão e a data do fato. Se o cartório é informatizado e o atendente tem boa vontade, eles até pesquisam para você pelo nome, mas o melhor é ter as datas.

Os meus parentes são de Santo Ângelo, mas tem documentos nos cartórios de Ijuí e de Entre-Ijui. É um pouco chata essa parte, principalmente se você mora longe da cidade onde estão os documentos. Mas vale mais a pena começar a procura por telefone do que viajar quilômetros. Antes de embarcar, confere bem certinho se o documento está onde você imagina.

Passo a passo:

1) faça uma lista de cartórios da região (cidade e cidades vizinhas) E preste atenção que antigamente as cidades tinham territórios maiores, e agora os bairros se emanciparam e formaram novas cidades com novos cartórios, por isso é bom saber a região na cidade onde morava a pessoa ou as cidades vizinhas, para conseguir pesquisar. Você localiza os cartórios na lista telefônica. Tem a TeleListas e a Listel. Achei a TeleListas melhor, mas ambos os sites dão resultados. Claro, que quanto menor a cidade, mais complicado.
Bem, tem também o site de cadastro de cartórios, o Sistema Integrado de Cartórios (neste não tem todos os cartórios, só das maiores cidades), e o Cartórios 24h (esse é bem legal pois dá para solicitar o documento pelo site, mas não são todos os cartórios que possuem o sistema).

2) faça uma tabelinha para ir preenchendo e facilitar durante e ligação:
Coloque os seguintes dados:
- nome da pessoa,
- data e local de nascimento,
- data e local de casamente,
- data e local do óbito
Aí deixe um espaço para preencher onde você encontrou o documento (nome do cartório e cidade). Você já pode solicitar a segunda via dos documentos, o cartório inclusive envia pelo correio.

Documentos para cidadania Alemã

Quem não é filho de Alemães e não possui a descendência direta precisa, antes de pedir o passaporte Alemão, solicitar a Verificação de Nacionalidade.

Consulte o post: Quem Pode solicitar Nacionalidade Alemã para mais detalhes sobre os critérios para ter direito a Nacionalidade.

Se você se enquadra nos pré-requisitos, basta começar a reunir os documentos.
A solicitação só será feita depois que você já tiver reunido tudo.

Todos os documentos devem ser entregues em duas vias, uma das cópias deve ser autenticada. E todos os documentos escritos em portugues devem ser traduzidos por um tradutor juramentado.

Lista de documentos:

As certidões devem ser de todos os envolvidos no processo (todas as gerações)
a) certidão de nascimento
b) certidão de casamento
c) certidões de óbito (todo mundo com quem falei me direcionou a ir atrás destas primeiro, ainda não descobri o motivo, mas já consegui as minhas, quer dizer, não a minha, a dos meus parentes falecidos)
d) carteira de identidade brasileira de todos os envolvidos
e) carteira de identidade para estrangeiros de quem veio do exterior
f) antigos passaportes Alemães e documentos de viagem dos imigrantes
g) comprovante de entrada no país (lista de embarque, registro de imigrantes)
h) outros documentos que comprovem a vinda dos imigrantes da Alemanha (certidões, boletins escolares, etc)
i) Registro de Matrícula (para imigrantes que vieram antes de 1904
j) Comprovante de não naturalização - emitido pelo Ministério da Justiça.

Bem, a lista é grande e assusta, mas dá para encarar. É só se dedicar um pouquinho que se consegue tudo. Bem quase tudo. No decorrer do meu processo passo onde estou buscando os documentos que preciso.

Ah, mais informações recorram ao site da Embaixada, só postei os documentos para servir de referência.

Comunidade do Orkut

Uma das fontes básicas que dá para se consultar e principalmente, encontrar pessoas que também estão fazendo o processo de cidadania é o Orkut.

Na verdade a maioria das pessoas das comunidades não sabem nada e estão começando a se informar, mas tem alguns que ou já fizeram o processo, ou sabem como tudo funciona. Vale a pena dar uma olhada.

As comunidades com mais pessoas e mais posts são:
Dupla Cidadania Alemã
Imigração Alemã 2ª Guerra

Dá para tirar alguns informações básicas bem interessantes. Eu usei bastante o orkut no início, para descobrir links e dar os primeiros passos.
É válido

Quem pode solicitar Nacionalidade Alemã










BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina



Vou colocar os critérios e pré-requisitos para se conseguir a nacionalidade Alemã.. Antes de começar a se mobilizar é importante ver se se você se enquadra nas regras.
As informações foram tiradas do site da Embaixada da Alemanha, tentei explicar de forma mais simples, mas sugiro que você vá direto na fonte para ver com mais precisão. Essa é a minha interpretação, serve como base. Caso tenha dúvidas vale ligar para a embaixada e falar com as pessoas especialistas no assunto.

Quais as situações que se pode obter a nacionalidade:
- A partir do ano 2000, filhos de pais estrangeiros que nascem na Alemanha podem adquirir a nacionalidade;
- Ser filho legítimo de PAI Alemão;
- A nacionalidade por descendência materna só pode ser obtida por filhos legítimos nascidos após 01/01/1975;
- Filhos ilegítimos nascidos antes de 1993 só adquirem nacionalidade se a descendência for materna;
- Se seu pai ou mãe tiver um passaporte Alemão válido ou um Certificado de Nacionalidade Alemã, você poderá pedir o passaporte diretamente. Se este for o seu caso, veja mais informações no site da embaixada.

Agora, se sua descendência não for tão recente, prepare-se:

- Se sua descendência for por parte de avô ou bisavô, o trabalho será maior, primeiro é preciso pedir um Certificado de Nacionalidade Alemã. Neste caso você terá que reunir um monte de documentos e ir até a Embaixada para preencher o formulário de requisição. Falarei mais sobre isso em um outro post.
Os critérios são:
- Se sua descendência é completamente paterna (bisavô, avô, pai, você) não tem problema;
- se sua descendência for materna em alguma geração preste atenção na regra: Pessoas nascidas depois de 1975 recebem a nacionalidade por parte de mãe. Porém as gerações anteriores a essa pessoa devem ser descendentes por parte de pai. Exemplos:
a) Descendências de 3 gerações. O Avô ou a Avó vieram da Alemanha. Se a descendência for:
Avô/Pai/Você: não tem problema

Avô/Mãe/Você: Você deve ter nascido (Brasil) depois de 1975

Avó/Pai/Você: Não tem problema

Avó/Mãe/Você: sua mãe deve ter nascido depois de 1975

b) Descendência de 4 gerações. Bisavô, avô, pai, você. Se a descendência for:

Bisavô/Avô/Pai/Você: não tem problema

Bisavô/Avô/Mãe/Você: você deve ter nascido (Brasil) depois de 1975

Bisavô/Avó/Mãe/Você: sua avó deve ter nascido depois de 1975 o que é bem improvável

Bisavô/Avó/Pai/Você: sua avó deve ter nascido depois de 1975 o que é bem improvável

Bisavó/Avô/Pai/Você: seu avô deve ter nascido depois de 1975, pouco provável;

Bisavó/Avô/Mãe/Você: seu avô deve ter nascido depois de 1975, pouco provável;

Bisavó/Avó/Mãe/Você: sua avó deve ter nascido depois de 1975, pouco provável;

Bisavó/Avó/Pai/Você: sua avó deve ter nascido depois de 1975, pouco provável;

Bem, espero ter simplificado a interpretação e acertado as combinações. Veja em qual você se enquadra. E confira se eu estou certa, pois é um pouco complicado montar essa interpretação (pelo menos para mim foi).

- As pessoas que tenham emigrado (vindo para o Brasil ou outro país) antes de 1904 deveriam fazer uma matricula junto ao consulado. Quem ficava fora da Alemanha por mais de 10 anos e não fazia esse registro perdia a nacionalidade;
- O imigrante que pediu nacionalidade Brasileira perdeu automaticamente a Nacionalidade Alemã;
- Se seus antepassados saíram da Alemanha depois de 1933, por motivos políticos, religiosos ou raciais podem pedir a reintegração.Se esta pessoa tiver adquirido outra Nacionalidade após 25/11/1941, não tem importância.

Filhos ilegítimos devem ler este documento: Comunicado (disponível no site da embaixada).
Já as demais regras se encontram no documento de nacionalidade Alemã. É importante conferir este documento depois de ler o post.
Nele consta as taxas e o tempo de demora do processo.
Também é importante visitar o site da embaixada para ver se não há alterações nos critérios.

Criando uma árvore Genealógica

Eu achei fundamental criar uma árvore genealógica para me organizar, foi a primeira coisa que fiz. Talvez por não conhecer meus parentes direito a árvore tenha sido tão fundamental, mas acho que ela vai ajudar até os mais íntimos a ter uma visualização plana da estrutura familiar.
Procurei um site que prestasse esse serviço e encontrei o Meus Parenteso cadastro é gratuito, funciona tipo uma rede social, como o orkut, onde cada pessoa tem uma página e vai se conectando com os familiares.
Eu criei todos os personagens da minha, então não sei como funciona o compartilhamento e os recursos de troca de mensagens, mas acho que há alguns recursos interessantes.
Está é a árvore já montada, no caso, a minha.



O que dá para fazer é convidar todo mundo para usar e abusar dos recursos interativos, guarde um pouco da sua paciência e ensine os avós a usar, eles vão adorar aprender a usar a internet com os netos, e vão ter um monte de histórias de família para contar.
Depois que você se cadastra você cria as páginas dos familiares, onde dá para colocar as datas de nascimento, óbito, nome, endereço, profissão, biografia, enfim, tem espaço para muita informação. É só ir preenchendo.
Por enquanto eu estou usando só para ver a árvore e colocar as datas, mas já está dando uma baita mão de organização.
Bem, está é a dica de criação de árvore genealógica, no meu ponto de vista atende completamente as espectativas e é bem fácil de começar a usar.

Como começar a se informar.

Bem, comece fazendo um levantamento da história da sua família, e identificando qual a geração que você pertence e principalmente quem foi que veio da Alemanha.
É importante você coletar informações do tipo quando as pessoas vieram para cá, de que região da Alemanha, locais de casamento, nascimento, etc. Isso tudo vai direcionar os caminhos a seguir.
Não esquece de anotar tudinho para não esquecer e poder ir consultando no meio do processo.
Para ficar mais divertido se organize para fazer alguns passeios com as pessoas, assim você além de descobrir o que precisa se diverte um pouco.
Veja o que seus pais sabem, depois fale com seus avós, tios e irmãos de seus avós. Prestem bem atenção nas datas, elas são fundamentais para a busca dos documentos. Os arquivos não são informatizados e geralmente são organizados por datas, não por nomes.
Para organizar as informações estou usando o Google Notebook criei um bloco chamado cidadania e uma aba para cada assunto. A vantagem é que você pode acessar em qualquer computador, e é fácil de usar e de se organizar.

Minha Descendência - BUCHFINK

Bem, meu bisavô e bisavó paterno vieram da Alemanha, seus nomes eram Johannes e Paulina Buchfink.
Dizem que meu bisavô lutou na 1ª Guerra e veio para cá antes de estourar a 2ª Guerra, inclusive minha avó conta que ele tinha sequelas psciquicas por causa da Guerra, mas não sei mais detalhes.

Veio meu bisavô e minha bisavó e vários filhos (imaginem que loucura de embarcar em um navio para atravessar o oceano com um monte de filho, para ir pra uma terra que não se sabe quase nada. Tem que ter coragem né?) E pelo pouco que sei, eles não tinham nada aqui, não conheciam ninguém pois vieram bem depois do processo de imigração Alemã para o Rio Grande do Sul.

Bem, não sei precisar quantos Buchfink vieram da Alemanha, mas foram o casal e alguns filhos. Meu Avô e mais 1 ou 2 de seus irmãos nasceram no Brasil, por volta de 1930.

Então sou da 4ª geração de Buchfink que estão no Brasil. Bonito isso não?
Pena que não diz muita coisa, só que tenho q arregaçar mangas e ir a luta, ou melhor à pesquisa.

Minha história

Durante toda minha infância o máximo que me aprofundei sobre a Alemanha foi nas aulas de História e Geografia. Ah, também sabia que meu sobrenome era Alemão BUCHFINK e que ninguém nunca conseguia escrevê-lo. B.U.C.H.F.I.N.K, era a Lígia pequenininha explicando para as pessoas.

Também quando eu era pequena, na praia, minha avó contava histórias de quando ela era pequena, numa destas ela me contou que meu bisavô tinha vindo da Alemanha, lutado na Guerra, etc. Então eu também sabia disso.

Acontece que minha descendência é por parte de meu avô paterno, só que minha Avó Paterna se divorciou do meu avô quando meu pai ainda era pequeno, e ela se mudou de cidade. Então nunca tivemos muito contatos com parentes e toda essas coisas de famílias grandes.

Então minha situação, ao começar a pesquisa era: não sabia nada de Alemanha, não tinha nenhum contato com a cultura Alemã (exceto por morar em São Leopoldo - Rio Grande do Sul - Berço da Colonização Alemã) e não sabia nada sobre meus parentes, genealogia, etc. Mas como quanto mais difícil mais divertido é... isso foi inspirador.

Assim comecei a bisbilhotar de vez em quando, entrar em sites, arrancar as informações restritas do meu pai, da minha avó, e aos poucos se vai avançando. Ainda mais com q Internet que facilita horrores a vida da gente. O que no começo parece um buraco negro, com o tempo vai despertando alguns feixes de luz e você vai juntando as informações, conhecendo pessoas, entendendo como funciona e se divertindo.

Parece difícil e é difícil, mas não impossível.

O início da minha história

Até um ano atrás eu não sabia quase nada da minha história. Quer dizer, sabia que meu sobrenome era alemão e que alguém deve tê-lo trazido ao Brasil. Nada além disso.
No século passado, antes do ano 2000 eu tinha pesquisado sobre o processo de cidadania, o que precisava e como funcionava, mas era bem difícil e restrito a duas gerações. Desta forma não me encaixava nos pré-requisitos.
Há um ano, como estava com mais tempo livre, fui pesquisar mais aprofundadamente e descobri que as regras haviam mudado por volta de 2000 e não há mais a restrição por geração. Assim, me motivei a começar a investigação.